domingo, 18 de setembro de 2011

Ribeirão Preto além do Pinguim

Dentro da choperia no centro, a mais tradicional | Fotos: Thais Cerioni
Todo mundo que vai para Ribeirão Preto recebe como dica beber um chope no Pinguim. De fato, este é o lugar mais famoso de lá, com unidades no centro (o bar original da década de 30), no Ribeirão Shopping e no Shopping Santa Úrsula. Sim, você tem de conhecer a choperia, mas há algumas outras atrações legais.

De terra bem vermelha, chamada de "terra roxa", Ribeirão Preto tem 612 339 habitantes (IBGE/2011) e um  território de pouco mais de 650 km², o que faz com que seja o oitavo município mais populoso do Estado de São Paulo e a terceira maior cidade do interior paulista e brasileiro, atrás apenas de Campinas e São José dos Campos. As ruas são largas e os bairros, espalhados. Também não tem aquela concentração de imóveis que existe em São Paulo ou até em Campinas. Ficamos numa parte que está começando a ganhar mais apartamentos, perto da Unip.
Lago na USP: bonito visual 
Escola de Medicina da USP
Fomos a esta cidade do interior de São Paulo em setembro de 2011, por ocasião do casamento dos queridos amigos Gustavo e Luciana. Chegamos na sexta-feira e, por isto, tivemos tempo de passear antes de ir à festa, no sábado à noite. As dicas do site deles foram fundamentais!
Museu do Café
Como sábado fez um dia incrível de muito sol, fomos à USP, onde conhecemos o Museu do Café e o Museu Histórico, ambos bem simples e pequenos, mas interessante se você tiver tempo. O do Café mostra mais a história do cultivo na região, que segundo consta, não faz mais parte da economia agrícola de Ribeirão Preto. Falta conservação, como muitos museus no Brasil. Para se ter uma ideia, o patrocínio dos bancos era da Varig e do Cruzeiro.
Atenção aos patrocinadores!!!
Museu Histórico
Indo para Ribeirão Preto prepare-se para enfrentar o calor, que chegou aos 37 graus. À noite, a temperatura caiu para uns 22 graus, dando a sensação de frio. O tempo estava bem seco também e dizem que, quando tem queimada da cana, sobe uma fumaça preta que mancha as roupas do varal. Isto não presenciei, mas o vento com a terra vermelha sujou todo o carro e as barras de calças e vestidos.

Na sexta à noite, jantamos num bar-restaurante bem gostoso chamado Mousse Cake. São quatro unidades; nós fomos na localizada na praça Boaventura Ferreira da Rosa, 242, no Jardim Sumaré. Ambiente bem agradável e descontraído, frequentado por gente de todas as idades. As mesas e poltronas ficam entre árvores. Comemos deliciosos crepes, na faixa dos R$ 30, mas no cardápio havia pratos mais elaborados por acima de R$ 40.

Achei a cidade cara para comer; os preços dos restaurantes e bares são iguais ou até maiores que em São Paulo, o que me leva a crer que o cultivo de cana de açúcar está bombando. Os noivos deram muitas dicas de lugares para se alimentar, mas acabamos indo apenas ao Mousse Cake e no Pinguim mesmo.
Pinguim do centro: o tradicional
No centro, fica o Pinguim original da década de 30. O bar localiza-se numa esquina, no calçadão, ao lado do Teatro Pedro II, muito bonito por sinal. O chope, realmente, é bom, assim como os sanduíches, mas as porções me pareceram um pouco caras.
Teatro Pedro II
Andar - dirigir, no caso - pela cidade é bem fácil. Duas avenidas principais e paralelas, Independência e Presidente Vargas, te levam a praticamente todos os lugares que interessam.  

Um comentário:

  1. A Cervejaria Colorado é também um lugar que vale a pena visitar, até porque é uma cervejaria artesanal, o que já a coloca em um patamar elevado em termos de cerveja. Show de bola o post. Parabéns.

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