sábado, 7 de novembro de 2015

Entre a França e o Canadá, Montreal é cidade para se viver

Logo que chegamos, o fim de tarde mostrou que a temperatura em Montreal seria mais amena que em Toronto. E, mesmo no verão, teríamos de usar casacos. Do hotel, bem-localizado na rua Peel e perto da Universidade McGill, a mais conhecida da cidade, saímos para dar uma volta e conhecer os arredores. Muitos hotéis estão concentrados perto da Rue Sherbrooke. Li que a Boulevard Saint-Laurent divide a cidade em leste québecois e oeste anglófono — preste atenção aos nomes das ruas, em inglês.
O som alto e a grande circulação de jovens nas ruas nos chamou a atenção. Bastou caminhar um pouco mais para chegar à festa que dava às boas-vindas aos calouros. Uma rua estava fechada e tinha um palco mais à frente, onde DJs se revezavam. Muito interessante ver entre jovens bêbados ao lado de famílias com crianças pequenas curtindo o som e as barraquinhas de comida e bebida.

Montreal é jovem, universitária, receptiva e uma cidade bastante agradável — e digo isto mesmo tendo enfrentado chuva durante praticamente toda estadia. Grade parte do charme de Montreal deve vir do francês. Apesar de ser bilíngue, como todo Canadá, por lá é a língua latina que predomina. Nas ruas, é muito raro encontrar locais falando em inglês. Vale também reparar nas placas e nos letreiros dos estabelecimentos comerciais, principalmente, os estrangeiros.

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Do francês como língua oficial à arquitetura dos prédios e até ao jeitão da cidade, Montreal parece um pedacinho da França do outro lado do Atlântico. Ela é grande e cosmopolita na medida certa. É um daqueles lugares, que mesmo com chuva, eu senti que poderia morar!

Galerias
Quando você diz que vai a Montreal, praticamente todo mundo recomenda visitar a cidade subterrânea. Bom, não é bem assim. Não existe uma cidade propriamente dita debaixo da terra, mas sim grandes galerias, como de metrô, que interligam prédios, estações de metrô e pontos de interesse. São quilômetros construídos no subsolo das ruas e edifícios de Montreal com objetivo de não deixar a cidade parar nos meses de inverno congelante. 
Talvez a melhor definição seja de shoppings subterrâneos. Isto sim existe, mas não em todos os lugares. Em algumas partes, as galerias são bastante largas e bonitas, repletas de lojas, cabelereiros, bancos, lanchonetes e restaurantes. Em outras, são corredores aquecidos e só. 

De fato, estas galerias são imprescindíveis no inverno e permitem que as pessoas se locomovam no inverno. Foram elas que me salvaram! Depois da calorosa recepção, no dia seguinte, decidimos ir andando do hotel até a basílica Notre-Dame e o bairro antigo (Vieux-Montréal), mas começou a chover e a esfriar. Decidimos caminhar pelas galerias até o destino final. E aqui vai um aviso: pegue um mapa do subterrâneo, porque é muito, muito fácil se perder.

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Hotel
Quando fui: setembro de 2015
Hotéis que fiquei: 3 noites no Best Western Ville-Marie Hotel & Suites
O que achei do hotel: É um hotel de rede, quatro estrelas e muito bem-localizado. Gostei do quarto e do atendimento. Não gostei do preço da diária do estacionamento (paramos o carro no hotel da frente, pagando bem menos) e o café da manhã era caro, mas tinha um café no hotel (que dava para rua) bem gostoso e mais em conta.

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