sábado, 27 de julho de 2013

Viagem curta? O que não deixar de conhecer em Cingapura

Nem sempre quando viajamos é possível permanecer o tempo que gostaríamos para conhecer todos os lugares — principalmente, quando vamos a trabalho. Mas, sempre que vou a um destino que tenho vontade de conhecer, tento ficar uns dias a mais ou chegar um pouco antes. Este foi meu caso em Cingapura. Voamos eu e dois colegas jornalistas um dia antes do programado e, assim, conseguimos visitar pelo menos o básico de Cingapura: Little India, Arab Quarter, região da Marina Bay, Chinatown e Clarke Quay.
Mesquita no bairro árabe
Quando se tem poucos dias para visitar um lugar, o mais importante é fazer um roteiro inteligente, de forma que você agrupe as atrações pela proximidade delas. Assim que eu chego, gosto de olhar o mapa e já dividir o local conforme os dias que terei. No caso de Cingapura, eu dispunha do fim de tarde e noite de domingo, a segunda inteira (mas tendo de fazer a mudança do hotel) e a terça até umas 16 horas. Desta forma, a programação foi a seguinte:
Memorial de Gandhi

Domingo — Orchard e Clarke Quay
Queríamos jantar em Clarke Quay, mas, para conhecer o bairro onde estávamos, fomos a pé pela Orchard Road até a estação de metrô Dhoby Ghaut. A Orchard é a avenida onde se concentram vários shoppings enormes e lojas também grandes de marcas como Cartier, Chanel e D&C, além de restaurantes.




Clarke Quay reúne bares e restaurantes, alguns virados para o rio e outros no complexo. É só caminhar por ali e escolher onde comer. Jantamos no Little Saigon. 

Segunda-feira — Little India, Arabe St e Civic District
- Pegamos metro até estação Little India (linha roxa).
Sri Srinivasa Perumal Temple
- Caminhamos por Little India, subindo pelas ruas Serangon Road e Race Course Road e, assim, passando pelos templos e mesquitas. Entramos nos principais: Residence of Tan Tend Niah, Sri Veeramakaliamman Temple (onde presenciamos um culto lindo e fomos abençoados), a mesquita Angullia Mosque, Sri Srinivasa Perumal Temple, Leong San Buddhist Temple e o Sakya Muni Buddha Gaya Temple (onde tem um Buddha gigante).


Angullia Mosque
- No caminho de volta, descemos até na altura da Veerasamy road, cruzamos a Jhn Besar e descemos um pouco para pegar a Arab St (ela é a continuação da Weld Rd). O conhecido bairro árabe, onde fica a imponente mesquita (Sultan Mosque), fica depois da Victoria St. O mais legal de ver é a mesquita. Nela é possível entrar e eles te dão panos para se cobrir caso a vestimenta não esteja adequada. Repare que há lugares onde apenas mulçumanos podem entrar e há uma separação onde homens e mulheres podem rezar.


Neste lugar de reza, só é permitida a entrada de homens muçulmanos 
Atrás da mesquita, no bairro árabe: diversas lojas e bares
 - Ainda a pé, descemos a Victoria St na direção da Bras Basah Rd, passando pela biblioteca pública (prédio lindo) e pelo SAM (Singapore Art Museum). Na frente da Bras Basah Rd, fica a universidade Singapore Management University e cruzando o campus chega-se ao Museu Nacional de Cingapura.
Museu Nacional
- À noite, retornamos a Clarke Quay e jantamos tapas no espanhol Octapas, que fica à beira do rio. Muito gostoso! Mas atenção ao preço das bebidas alcoólicas: taça de vinho ou cerveja custam na fixa dos S$ 15.



Terça-feira — Chinatown e Marina Bay, Gardens by the Bay
- Pela manhã fomos de táxi até Chinatown, onde visitamos Chinatown Heritage Centre, Night Market, Sri Mariamman Temple (o templo Hindu mais antigo de Cingapura), a mesquita árabe Jamae Mosque até chegar ao grandioso templo budista Buddha Tooth Relie Temple and Museum. Este último é incrível – separe pelo menos 45 minutos para conseguir percorrê-lo e observar todos os detalhes. Na saída, há um pequeno museu e justo ao lado alguns senhores mais idosos se divertiam com jogos de tabuleiro.


Buddha Tooth Relie Temple


Perto do Buddha Tooth Relie Temple diversos senhores mais idosos se reúnem para partidas de jogo de tabuleiro
- Dali, pegamos o metrô e fomos para a região onde está o hotel Marina Bay. Atenção para a estação: não se desce na Marina Bay e sim na Bayfort.

- Percorremos a pé o Gardens by the Bay (há uma opção de trenzinho) e tomamos um refresco no restaurante que fica bem ao centro do jardim metálico – é necessário pagar, mas a taxa inclui uma bebida.



- Depois fomos até o hotel Marina Bay e o shopping à sua frente.


Com este roteiro, conseguimos sintetizar as atrações principais em poucos dias. Lógico que não conseguimos desfrutar tudo, mas entramos em vários templos (em alguns deles chegamos bem na hora do culto e pudemos assisti-los) e exploramos as ruas dos locais que fomos.

As lojinhas do bairro árabe e indiano me decepcionaram. Eu queria comprar uma bata legal e alguns lenços diferentes, mas não achei nada que me agradasse e que eu achasse que a qualidade era boa. Em Chinatown, tem ainda mais lojinhas nas ruas e a qualidade deixa bem a desejar.


Não consegui ir ao jardim de orquídeas no Gardens by the Bay, que dizem ser maravilhoso, e nem subimos no último andar do Marina Bay para ver a piscina de fundo infinito: custa S$ 20 para ir ao topo e para não-hóspedes só é possível conhecer a piscina durante as visitas guiadas realizadas às 10 h, 14 h e 21 horas.

Basicamente, quem vai a Cingapura tem a oportunidade de sentir um pouco como é a Ásia, mas acredito que esteja bem longe da exuberância da Indonésia, China, Malásia, Índia...

Informações úteis — hotéis 
Quando fui: em junho de 2013
Hotel que fiquei pagando: York Hotel
Por onde reservei: Booking
Preço: SGD 322,85/diária para um quarto quádruplo
O que achei: Muito bom. O hotel fica em Orchard, que é o bairro das compras, onde tem as lojas de grife e muitos shoppings. As instalações eram ótimas e tudo bem limpo e bonito. A única coisa é que está localizado um pouco distante do metrô – é preciso caminhar um pouco para chegar à estação (e a volta é subida).

Hotel que fiquei pelo eventoThe Ritz-Carlton, Millenia Singapore
Por onde reservei: a organização do evento que reservou
Preço: não paguei (fui a convite da Amdocs)
O que achei: Foi o melhor hotel que já fiquei na vida. É um cinco-estrelas, com vista para a Marina Bay. Serviço impecável. Destaque para o delicioso café-da-manhã, com opções que agradam a todos os paladares: peixes e comidas orientais (os asiáticos comem isto pela manhã), salsicha, ovos, bacon e afins para quem gosta de um desjejum americanizado e também muitos tipos de frutas, pães salgados e doces, geleias, queijos... O quarto que me hospedei era incrível, com uma banheira de hidromassagem encostada da janela e no box dois tipo de duchas.
Banheiro do hotel The Ritz-Carlton, Millenia Singapore


Na hora do banho, que tal escolher qual chuveiro você quer usar?

                                                                            >>> Guia de hotéis e avaliação das hospedagens

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