terça-feira, 19 de julho de 2011

A revelação de Bordeaux

Porte Cailhau, do século XV
Bordeaux é capaz de surpreender. Confesso que cheguei à cidade sem saber o que esperar dela, exceto pela grande qualidade de seus vinhos. Acreditava, claro, que os passeios às vinícolas seriam incríveis, mas, realmente, não nutria nenhuma expectativa sobre a cidade. Talvez por isto Bordeaux tenha se revelado uma grata descoberta. Mas não no primeiro momento! Explico: ninguém na ferroviária ou no improvisado escritório de turismo na frente da estação de trem sabia dar os direcionamentos corretos sobre como chegar ao hotel. O pequeno equívoco se resultou numa caminhada de 30 minutos carregando malas, que já mostravam seu peso.





Desfeito o mal-entendido, o hotel, por fim, era mais perto do centro que parecia: bastava pegar a tram no ponto certo. E aí entra uma das coisas que Bordeaux tem de melhor: a tramway! Este metro que anda por cima da terra circula pelos pontos principais, se mostrando como o meio de transporte ideal. Lógico que nos horários de pico os vagões lotavam um pouco, mas nada muito insuportável. 


Uma das coisas pelas quais eu gostei da cidade foi porque ela mistura o novo e o antigo. O hotel ficava numa zona mais moderna e pelo caminho avistavam-se prédios mais atuais, como o Tribunal de Justiça (abaixo) e edifícios mais novos residenciais e comerciais. Nada contudo que tirasse o charme do casco viejo.


Bom, estando em Bordeaux é obrigatório visitar as vinícolas. Eu optei por dois passeios da BordoVino e adorei. Além disto, é mandatório se esbaldar nos aveludados vinhos que levam o nome da cidade. Para provar vários sem ter de comprar a garrafa, visite o Bar à vin, que fica bem em frente ao escritório de turismo. Vale a pena conferir!
Escargots!
A comida também é muito gostosa por lá. Há diversos restaurantes e bares, mas, infelizmente, em janeiro, muitos deles estavam vazios. A maior parte dos estabelecimentos fica no centro antigo e oferece pratos típicos, como o tradiocional boeuf bourguignonescargots. Tudo devidamente degustado com execelentes vinhos da região. 



Fotos: Roberta Prescott

Informações práticas
Quando fui: janeiro de 2011
Hotel que fiquei: Hotel Le Chantry
Preço: 189 euros por 3 noites em quarto duplo
O que achei do hotel: está localizado numa zona para um pouco afastado do centro, mas tem transporte público, a tramway, que para bem pertinho
Por onde reservei: Booking.com



>>> Guia de hotéis e avaliação das hospedagens

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