segunda-feira, 24 de junho de 2013

As impressões de voar Emirates e no Airbus A380

Recém-eleita a melhor companhia aérea do mundo pelo World Airline Awards, a Emirates, realmente, está acima das concorrentes. Especialmente quem está acostumado com o padrão norte-americano vai apreciar alguns mimos oferecidos pela Emirates, como bebidas alcoólicas gratuitas, refeições bem-servidas, lanches à vontade durante o percurso, ampla grade de entretenimento e o melhor: poltronas um pouco maiores.
A380: o maior avião do mundo
Viajei pela Emirates para cobrir um evento da Amdocs, uma empresa que fornece software para empresas de telefonia, em Cingapura (leia mais). A rota foi São Paulo—Dubai, levando cerca de 14h horas, e de Dubai para Cingapura, o que demorou mais umas 7h20 horas de voo. Ou seja, bem longo – fora mais umas quatro, cinco horas de espera entre as conexões.

Na ida, de econômica, meu voo saiu à 1h25 da manhã e eu tinha pouco mais de 14 horas pela frente num Boeing 777-300 ER. Antes de servir as refeições, os comissários distribuíram toalhas úmidas para higienização das mãos e o cardápio que trazia o que seria servido durante o voo e explicava que ficaria à disposição das pessoas durante o percurso, como frutas, bebidas e petiscos.
Havia também uma pequena necessaire com meias, máscara para dormir (aqueles tapa-olhos), escova de dentes e uns adesivos para colar no assento para instruir se você quer ou não ser acordado e para quê.

Primeira surpresa: em vez do jantar, foi servido café da manhã com duas opções de ovos (mexidos ou omelete), croissant, manteiga, frutas etc. OK, não era exatamente o tipo de refeição que eu estava esperando, mas estava gostoso – e a omelete serviu como refeição. Durante o voo, foram servidas empanadas e também havia à disposição das pessoas frutas e bebidas. Umas três horas antes de pousar foi servido o almoço (cuscuz marroquino e tajine de carneiro).

Ahhh e os talheres não são de plástico! Muito bom comer com garfo e faca de metal.

Fiquei quase cinco horas em conexão no aeroporto de Dubai, que tem muitas lojas e restaurantes e é bem agradável. Ele também é bem grande, então, atenção caso o tempo de conexão seja for curto.
Aeroporto de Dubai: entre os melhores do mundo
O trajeto de Dubai para Cingapura foi feito no avião gigante A380 (o da foto acima). A aeronave é, atualmente, o maior do mundo. Realmente, é gigante. São dois andares, sendo o debaixo apenas para classe econômica e a de cima para executiva e primeira classes. Meu lugar neste voo foi bem na frente, onde tradicionalmente estão as poltronas de primeira classe ou executiva. Não chacoalhou nada.

Neste trajeto, a ordem das refeições também foi meio bizarra, mas estava tudo bom (ceia no começo e café da manhã perto da chegada, sendo que aterrissamos pouco depois das 14 horas).

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Alto e baixo
Bom, os pontos mais altos foram as poltronas confortáveis, mesmo na econômica, e o serviço muito gentil dos comissários. Todos foram muito atenciosos e educados. Aliás, vale reparar na variedade de nacionalidades dos comissários. Eles são de diversos países e num mesmo voo, como o meu de Dubai para Cingapura, podia-se comunicar em uns dez idiomas.

Uma desvantagem para os brasileiros é que a Emirates não pertence aos tradicionais programas de milhagens: Star Alliance, OneWorld e SkyMiles. A companhia tem seu próprio programa de fidelidade, chamado Skywards, que tem parceria com algumas companhias (Alaska Airlines, easyJet, Japan Airlines, Jet Airways, JetBlue, Korean Air, Qantas, South African Airways e TAP Portugal).

Mais informações sobre a operação
As operações da Emirates em São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires ligam a América do Sul ao mundo por meio de uma extensa rede de rotas a partir de Dubai.

O voo de São Paulo é operado por aeronaves Boeing 777-300ER, com capacidade para 354 passageiros, e o do Rio de Janeiro, pelo Boeing 777-200LR, com capacidade para 266 pessoas.

Atualmente, a Emirates voa para 134 destinos em 77 países, com uma frota de 199 aeronaves, sendo 34 Airbus A380.

Na volta, viajei de executiva. E daí é outra história... 

Um comentário:

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