Adeus aos guias de viagem

Por * Guilherme Batimarchi

Nada como um bom guia de viagem para nos dar uma noção do que ver e para onde ir. Além, é claro, das dicas de amigos que já foram para o mesmo lugar e tem muito a contar. Com o guia na mochila e as dicas anotadas, ao chegar ao destino, mais papel se juntará à coleção depois que recolher os mapas e folhetos da cidade que for conhecer. O “problema” ainda dobra de tamanho se a cidade possuir uma grande rede de trens e metrô, como Londres, Paris e New York, pois, além do mapa de ruas e atrações, será necessário um mapa da rede ferroviária.

Carregar esse monte de papel, mais os apetrechos típicos (câmera fotográfica, água, comida, bugigangas etc), acaba deixando a mochila do viajante pesada e pode apostar que, após algumas horas de caminhada, a mochila estará pesando o dobro de seu peso original.

Felizmente, a evolução tecnológica trabalha a favor de todos e a criação de aplicativos específicos para viagens ajudou muito, não só o planejamento delas, mas também poupou espaço na mochila dos viajantes.

Editoras famosas de guias de viagem como a Lonely Planet ou Time Out levaram seus guias impressos ao mundo digital e desenvolveram aplicativos para diversas plataformas, incluindo Apple (para iPads, iPod, iPhones e iQualquerCoisa) e Android, do Google. Estes aplicativos podem ser baixados pela Apple Store ou no site das próprias editoras. Muitos deles são gratuitos e os pagos normalmente não ultrapassam o valor de cinco dólares.

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Outra boa opção aos guias é um aplicativo chamado City Walk, que oferece ao usuário uma série de roteiros culturais, artísticos ou gastronômicos, para serem feitos a pé. Este aplicativo é gratuito e pode ser baixado de acordo com a cidade que quer visitar. Nele, além dos roteiros você encontrará mapas, a história dos lugares marcados no plano, preços e sugestões colaborativas dos usuários deste App.

O mundo de Aplicativos para viagens, no entanto, não se resume apenas aos guias de viagem, planilhas ou monitores de vôos. Grande parte dos museus europeus já disponibiliza seus áudio-guias em forma de App. O melhor deles, na minha opinião, é o do Louvre, que possui as principais obras expostas, mapas e vídeos sobre o museu.

Essa é a minha dica de hoje sobre o fantástico mundo das viagens. Se você tiver um smartphone ou um tablet, experimente trocar os pesados guias pelos aplicativos, talvez eles mostrem algo além do que está nos guias.

*  Guilherme Batimarchi é jornalista e o conheci enquanto trabalhávamos na IT Mídia. Ele cobria sobre o mercado de saúde, mas manda muito bem escrevendo sobre passeios! Leia post anterior: Perder-se pode ser uma ótima ideia em Versalhes