Capela Nossa Senhora das Dores |
É muita história para contar. Então, antes de ir, dê uma lida na história de Paraty e conheça mais sobre sua arquitetura — este site aqui foi o que achei informações mais bacanas. Vale também checar o calendário cultural da cidade para ficar por dentro das atividades e atrações.
Em quatro dias na cidade, é possível aproveitar um pouco de tudo. No meu caso, basicamente fui às praias durante o dia e ao centrinho no fim de tarde e à noite, com visita ao alambique Coqueiro e à cachoeira Tobogã — só não fiz esportes radicais. Dividi assim:
Leia também:
Dia 1: fui a Trindade, que fica a cerca de 23 km de Paraty (pega-se a Rio-Santos e sai na indicação para Trindade, um trevo meio perigoso para fazer a volta cruzando a estrada. Dali tem uma estradinha que leva, pela direita às praias de Trindade e pela esquerda a Laranjeiras). Fiquei na praia do meio, onde tem quiosques. O que eu fiquei, Canto da Lua, (escolhi pela música, tocava Amy Winehouse) cobrava R$ 50 de consumação por mesa e o garçom pede R$ 10 para ele manter tudo arrumado e limpo.
Praia do Meio em Trindade: escolhi a barraca Canto da Lua para passar o dia |
Na volta de Trindade, fiz uma parada no alambique Coqueiro. Eles explicam como a cachaça é fabricada e tem várias para degustação — eu não sou muito fã da bebida e mesmo assim adorei a Gabriela. Quando eu fui, havia um grupo de americanos que vieram ao brasil para um casamento. Estavam adorando e comprando tudo!
Chegando de volta a Paraty, passei pelo Centro Histórico para conhecer ainda claro. A ideia também era checar no cais com os barqueiros quanto custava os passeios privativos para fazer em detrimento da escuna. Voltei ao centro histórico para jantar no restaurante Margarida (uma boa pedida, mas com preços de São Paulo).
Dia 2: em vez de pegar um passeio de escuna (R$ 30/pessoa), optei pelo passeio privativo de barco com o "mestre" Daniel (telefone.: (24 999169774 | barcobrulu@hotmail.com). Amei! Ele percorreu a encosta contando sobre as praias, também levou a algumas ilhas e fez paradas em lugares legais para mergulho. O almoço foi na praia Vermelha.
O roteiro incluiu praia do Jurumirim, refugio do navegador Amir Klink, depois ilha do mantimento, onde vimos bem de perto animais da mata atlântica e seguimos para a ilha da pescaria para um mergulho final antes do almoço.
Os serviços de barcos privativos custam entre R$ 50 e R$ 100 a hora, dependendo do número de pessoas, da época do ano e se é fim de semana ou feriado. Vale negociar bem com o barqueiro e fechar um pacote de cinco ou seis horas. No meu caso, como éramos duas pessoas, o Daniel levou isto em consideração para fechar o preço.
No fim de tarde e noite, a opção foi pelo bar-restaurante Sarau que fica na lateral da praça da matriz. São diversos estabelecimentos, com mesinhas na calçada e música ao vivo.
Um pedaço do centro histórico |
No meio da tarde, fui até a cachoeira do Tobogã. Na estranha Paraty—Cunha, há várias cachoeiras. A sinalização para achá-las é bem ruim. No caso da cachoeira do Tobogã, deve-se estacionar o carro em um bolsão da frente da Igreja da Penha ao custo de R$ 5. O acesso é fácil até a cachoeira. O nome deve-se ao formato da queda d’água que lembra um escorregador — e, de fato, as pessoas descem de bunda ou em pé.
Barcos que fazem a travessia até a ilha, em frente à praia São Gonçalo |
Canto lindo na ilha em frente à São Gonçalo onde está o Bar da Bete |
Fotos: Thais Cerioni
Informações úteis — HotelQuando: Novembro 2013
Hotel: Eliconial Paraty Pousada — Rua Sete de Setembro, 5, Praia do Jabaquara
Por onde reservei: Booking
Impressões sobre o hotel: Os donos são muito simpáticos e receptivos, tirando a impressão ruim que fiquei na troca de e-mail antes de ir. A pousada é lindinha, supercharmosa, bem-cuidada e com um jardim maravilhoso. Conta com piscina, Jacuzzi e sauna. A diária inclui café-da-manhã e no fim de tarde é servido aos hóspedes café e chá com bolachas. Mas atenção que não há serviço de comida ou bebida no quarto e nem à noite. Todos os funcionários são atenciosos. Para quem está de carro é, certamente, uma excelente opção!
Excelente post. Estou programando uma viagem de moto na região.
ResponderExcluirDicas anotadas.
La pode usar carro?
ResponderExcluirLa pode usar carro?
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirSe pode circular de carro por fora do centro histórico. Na área mais antiga, há uma parte apenas para pedestres. Não se preocupe, porque existem lugares para estacionar o carro perto da parte antiga e mais turística.
Tem opção de transporte público p todos os lugares?
ResponderExcluirOi, obrigada pelo comentário. Não sei te informar se para todos os lugares, como a cachaçaria, por exemplo. De resto, a cidade conta com linhas de ônibus e ela é pequena, dando para andar pelo centro e atrações principais. Uma vez na cidade, sugiro que vá até as agências ou informação turística e se informe sobre locomoção para pontos mais distantes.
ExcluirBoa viagem!
Tem opção de transporte público p todos os lugares?
ResponderExcluirEstou querendo conhecer Paraty na semana santa esse ano, indo dia 13 (quinta) e voltando dia 15 (sábado). Vocês acham que compensa ir essa época? Ou a cidade fica muito cheia e não dá pra aproveitar?
ResponderExcluir