Uma pena que choveu no dia que escolhemos para ir a Morro Branco/Praia das Fontes. O roteiro proposto pela Vitorino Turismo sai cedo dos hotéis, a partir das 7h30, e faz uma parada no Centro Artesanal das Rendeiras de Aquiraz.O lugar reúne diversas lojinhas que vendem produtos artesanais como imãs de geladeiras com motivos locais, comidas típicas, além de roupas e toalhas confeccionas em diversos tipos de rendas como bilro, bordados, croché, ponto cruz e richilieu. A parada dura cerca de 20 minutos e serve para apreciar o trabalho das mulheres rendeiras de Aquiraz.
No entanto, fizemos o passeio ao contrário. Normalmente, contrata-se o buggy logo de cara, faz-se os passeios partindo de Morro Branco e os turistas são deixados em uma barraca na Praia das Fontes. Nós, que já estávamos nesta barraca, começamos pelo fim. Os bugueiros garantiram que nós não perderíamos nada por isto.
Cada buggy comporta até quatro pessoas (três atrás e uma na frente, ao lado do motorista) pelo preço fechado de R$ 160. Nós éramos quatro e ainda havia um outro casal que não conhecíamos. Para ficar bom para todos, negociamos o valor de R$ 40 por pessoa.
O trajeto é percorrido pelas praias, sendo possível observar bem de perto das falésias. As paradas incluem a Gruta da Mãe d'Água, os espelhos d'água da Lagoa do Uruaú e as fontes d'água que brotam nas rochas. As falésias foram abertas pela erosão do vento e da chuva nas quais afloram as areias coloridas. São doze cores distintas que são transformadas, pelas mãos habilidosas dos artesãos cearenses, nas imagens contidas dentro das garrafinhas, uma arte chamada de sericografia (desenho ou escrita com areia).
Para nós,a última parada do buggy antes de retornar ao ponto de encontro, em Morro Branco, onde nos aguardava o receptivo, foi na saída (lembrem-se de que começamos pelo fim) do labirinto das falésias. Ali, os turistas em grupo são acompanhados por um guia-mirim que percorre os caminhos abertos dentro das falésias.
Nosso guia-mirim contou que toda a molecada passa por treinamento e tem de estar na escola. O trajeto é bem curto, mas ele fala dos filmes e novelas filmados ali e conta causos como o buraco da sogra (o genro foi falando: mais para trás, mais um pouco até ela cair).
É muito bonito e impressionante. Uma pena apenas ver que as pessoas não respeitam e escrevem nas falésias seus nomes e desenham corações. Além de serem bregas, estragam um patrimônio natural público.
Alguns valores:
Informações úteis - Hotel
Quando fui: em junho de 2013
Hotel que fiquei: Hotel Vila Galé Fortaleza
Por onde reservei: direto com eles
Preço: total de R$ 1.080 por quarto duplo para as quatro noites durante a semifinal da Copa das Confederações
O que achei: Classificado como 5 estrelas, o hotel na minha avaliação é um bom 3 estrelas. As instalações precisam de melhorias e mais conservação. Nos quartos, itens como toalhas e lençol são de péssima qualidade. Além disto, durante a estadia, tive vários problemas: não limparam o quarto numa noite; no outro dia, depois da limpeza itens pessoais meus haviam “sumido” (o hotel pagou novos); atendimento ruim; falta de luz entre outros.
Mulheres rendeiras do Centro Artesanal das Rendeiras de Aquiraz: meta é bater recorde de maior renda do mundo |
De lá, seguimos até Beberibe, município onde fica Morro Branco. O receptivo pára no ponto de venda dos passeios de buggy — neste local, há uma lanchonete e banheiros. Como chovia, decidimos que não valeria a pena pegar o buggy ali e combinamos de ficar na tal da barraca e esperar a chuva passar. Demos sorte: com o passar das horas, a chuva virou garoa e cessou. Deu até tempo para almoçar um pargo, peixe bastante típico da região.
No entanto, fizemos o passeio ao contrário. Normalmente, contrata-se o buggy logo de cara, faz-se os passeios partindo de Morro Branco e os turistas são deixados em uma barraca na Praia das Fontes. Nós, que já estávamos nesta barraca, começamos pelo fim. Os bugueiros garantiram que nós não perderíamos nada por isto.
Cada buggy comporta até quatro pessoas (três atrás e uma na frente, ao lado do motorista) pelo preço fechado de R$ 160. Nós éramos quatro e ainda havia um outro casal que não conhecíamos. Para ficar bom para todos, negociamos o valor de R$ 40 por pessoa.
O trajeto é percorrido pelas praias, sendo possível observar bem de perto das falésias. As paradas incluem a Gruta da Mãe d'Água, os espelhos d'água da Lagoa do Uruaú e as fontes d'água que brotam nas rochas. As falésias foram abertas pela erosão do vento e da chuva nas quais afloram as areias coloridas. São doze cores distintas que são transformadas, pelas mãos habilidosas dos artesãos cearenses, nas imagens contidas dentro das garrafinhas, uma arte chamada de sericografia (desenho ou escrita com areia).
Para nós,a última parada do buggy antes de retornar ao ponto de encontro, em Morro Branco, onde nos aguardava o receptivo, foi na saída (lembrem-se de que começamos pelo fim) do labirinto das falésias. Ali, os turistas em grupo são acompanhados por um guia-mirim que percorre os caminhos abertos dentro das falésias.
Nosso guia-mirim contou que toda a molecada passa por treinamento e tem de estar na escola. O trajeto é bem curto, mas ele fala dos filmes e novelas filmados ali e conta causos como o buraco da sogra (o genro foi falando: mais para trás, mais um pouco até ela cair).
É muito bonito e impressionante. Uma pena apenas ver que as pessoas não respeitam e escrevem nas falésias seus nomes e desenham corações. Além de serem bregas, estragam um patrimônio natural público.
Labirinto das falésias: grupos são acompanhados por guias-mirins muito eficientes! |
- Receptivo da Vitorino Turismo para Morro Branco e Praia das Fontes: R$ 35 por pessoa
- Passeio de buggy: R$ 160 o carro para até quatro pessoas
- Guia-mirim na visita ao labirinto das falésias: não há um valor fixo, cada um dá a caixinha que lhe convém
Eu e o guia-mirim que nos acompanhou no labirinto das falésias |
Fotos: Thais Cerioni
Quando fui: em junho de 2013
Hotel que fiquei: Hotel Vila Galé Fortaleza
Por onde reservei: direto com eles
Preço: total de R$ 1.080 por quarto duplo para as quatro noites durante a semifinal da Copa das Confederações
O que achei: Classificado como 5 estrelas, o hotel na minha avaliação é um bom 3 estrelas. As instalações precisam de melhorias e mais conservação. Nos quartos, itens como toalhas e lençol são de péssima qualidade. Além disto, durante a estadia, tive vários problemas: não limparam o quarto numa noite; no outro dia, depois da limpeza itens pessoais meus haviam “sumido” (o hotel pagou novos); atendimento ruim; falta de luz entre outros.
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