Ao entrar na parte da rodovia que fica no Estado do Rio de Janeiro, a estrada melhora consideravelmente. Asfalto novinho, faixas com olho-de-gato tanto e boa sinalização. Entre Paraty e Angra, há um pouco de obras de recapeamento um pouco antes de se chegar (sentido RJ) à usina nuclear.
Usina Nuclear de Angra dos Reis |
Nesta viagem de novembro, fui para Ilhabela (tinha um casamento e passei o fim de semana), segui para Paraty (quatro dias — leia posts) e depois para Angra dos Reis (mais quatro dias — leia posts). Na volta, sai de Angra direto para São Paulo — o dia estava lindo, não havia trânsito por ser uma segunda-feira. No total, incluindo as idas e vindas às praias, foram quase mil quilômetros — bem menos que os 5 mil km percorridos entre São Paulo e Caravelas (leia aqui).
A estrada é linda e me atrevo a dizer que o pedaço fluminense é ainda mais bonito. Há um pouco de serrinha e, neste sobe-desce, é possível avistar o mar, as praias e as cachoeiras que descem a serra do mar. Em alguns pontos, como em Boraceia, Boiçucanga, Maresias, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, a rodovia passa por dentro da cidade (cuidado: ande devagar por causa dos pedestres).
Paradas
Em Bertioga fica o famoso Pastel do Trevo. Já experimentei uma vez há alguns anos é bem gostoso — e enorme.
Uma parada obrigatória é no restaurante e pizzaria As Ilhas, entre Juquehy e a Praia Preta. Nem tanto pela comida (que é saborosa, diga-se também), mas mais pelo incrível visual (foto acima). O estabelecimento fica bem no alto do morro, de frente para as ilhas, e tem uma varandona, onde é possível sentar-se para almoçar ou jantar enquanto aprecia a linda vista.
Já no Rio de Janeiro, da estrada é possível avistar a usina nuclear Angra 1 e 2 (pelo que entendi, ali ficam as duas usinas).
Enfim, para quem estiver com tempo, vale muito a pena percorrer a rodovia Rio-Santos. É óbvio que em feriados ou fins de semana, a estrada é tão congestionada que os carros chegam a ficar parados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário