No caminho entre
Dijon e
Lyon, está a pequena
Beaune. E foi justamente lá que paramos durante a viagem de trem entre as duas cidades citadas. Como não íamos pernoitar, descemos com as malas, mas não encontramos lugar para guardá-las na estação de trem e tivemos de carregá-las até a
oficina de turismo (e implorar para a funcionária nos permitir deixá-las lá).
Na capital dos vinhos Bourgogne, Beaune está situada no coração da rota de Grands Crus (também chamados de "Champs Elysées" da Bourgogne). Há diversos passeios para conhecer os produtores da região, mas, como o tempo era curto, conhecemos os pontos turísticos principais e fizemos uma degustação em uma
cave na cidade mesmo.
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Marché aux vins: lugar que escolhemos para fazer a degustação |
No início da degustação no Marché aux vins, ganhamos uma espécie de pires com suporte para segurá-lo. Sem guia, nos orientávamos pelo folder com os nomes dos vinhos que iríamos beber - havia também espaço para anotar o que achávamos (algo que poderia nos facilitar para lembrar dos preferidos quando a lojinha chegasse).
Havia um caminho por onde devíamos seguir. Era onde os
vinhos estavam armazenados. Na frente deles, um barril com uma garrafa aberta. Bastava se servir e experimentar! A degustação custou 10 euros e foram cerca de dez rótulos.
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Corredores escuros para preservar os vinhos |
Além das visitas aos produtores de vinhos, Beaune exibe como atrações o Hôtel Dieu (Hospices de Beaune), museu do vinho e a catedral.
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A catedral tem um estilo bem diferente das Notre-Dame |
Criado como hospital para cuidar das pessoas pobres e desamparadas, o Hospices de Beaune data do século XV e, atualmente, é um museu. Ficou célebre tanto por sua arquitetura típica quanto pelo prestigiado vinho que leva seu nome e cujos leilões marcaram a história dos vinhos franceses.
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Hospices de Beaune
Fotos: Roberta Prescott e Thais Aline Cerioni
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