Papel moeda, cartão de crédito ou cartão pré-pago: o que levar ao exterior?

ATUALIZADO EM 5/1/2014: Eis uma dúvida de muitas pessoas: qual tipo de dinheiro levar a viagens ao exterior? Além das notas em papel moeda, há ainda as opções de usar os cartões de crédito, débito e o pré-pago. Em minha opinião, o ideal é fazer um mix das modalidades, concentrando mais ou menos em um tipo dependendo da viagem.

Para as viagens mais longas, normalmente a passeio, e para as quais me programo, eu opto por levar um pouco em papel e concentrar os gastos no cartão pré-pago. Faço isto porque, como consigo planejar quando vou, posso, por exemplo, ir carregando o cartão pré-pago durante os meses anteriores à viagem — e aproveitando as cotações mais baixas e evitando aqueles sustos com a chegada da fatura do cartão de crédito!

Além disto, até o fim de dezembro de 2013, o cartão pré-pago tinha IOF menor, de 0,38%, normalmente, já embutido na cotação da corretora — o governo anunciou aumento na alíquota do imposto equiparando-o ao cartão de crédito.

Eu nunca tive problemas com o cartão pré-pago e sempre optei pelo Visa Travel Money (compro, normalmente, pela Didier Levy). Acho prático ver o saldo e monitorar a conta pela internet. Nas compras, funciona igual ao cartão de crédito. Mais recentemente, começaram a imprimir o nome no plástico, o que eu acho mais seguro. Se perder ou for roubado, dá para cancelar o cartão.

Nestes cartões pré-pagos, você escolhe a moeda que quer depositar. Seus gastos serão computados na moeda que tiver no cartão — ou seja, se seu cartão for em dólar e gastar em peso argentino, terá o valor convertido.

Leia também: Como calcular o quanto levar a uma viagem?

Moeda em papel é sempre importante, principalmente, para gastos menores, como táxi, máquinas de tíquetes de metro, refrigerantes, entre outros. Para saber quanto levar, faça uma conta rápida de quantas corridas de táxi, bilhetes de metro ou ônibus você vai precisar e acrescente um pouco a mais para dar segurança.

Além disto tudo, levar o  cartão de crédito é fundamental. Mesmo que a ideia seja deixá-lo na carteira, é preciso ter um cartão para possíveis gastos de última hora. Outra razão é que muitos hotéis exigem um cartão na hora do check-in para deixar um valor pré-aprovado para gastos extras.  Nestas horas, não é legal usar o pré-pago porque o hotel bloqueia parte do seu saldo.

Eu nunca usei cartão de débito nas viagens. Minha sugestão é, antes de embarcar nesta, falar com o seu banco e entender direitinho as taxas cobradas. De qualquer maneira, eu não confiaria 100% neste modelo, uma vez que não são todos os países que estão acostumados com esta prática.