Rijksmuseum |
Conheci Amsterdã durante uma viagem de carro, quando estudava minha pós na Universidad de Navarra, na Semana Santa de 2003. Saímos de Pamplona, norte da Espanha, cortamos a França, parando em Paris, e seguimos para Bruxelas (na Bélgica), com uma rápida parada em Waterloo, para depois irmos a Bruges e Antuérpia. De lá, seguimos para Roterdã, onde ficamos hospedados na casa de um colega e de onde partimos duas vezes para desbravar Amsterdã. Na reta final do tour, fomos para Luxemburgo e pernoitamos em Paris para conhecer Versalhes.
No meio da estrada, vários moinhos |
Ao chegar, outro ponto conhecido: a quantidade de bicicletas impressiona. Eles usam este meio de transporte para se locomover e são comuns os "estacionamentos' de bikes. Não aluguei uma, mesmo porque, infelizmente, chovia muito. O mau tempo, porém, não impediu de passear e conhecer as atrações principais.
Há grandes e importantes museus, como o Rembrandt, o Rijksmuseum, o Stedelijk e o Museu Van Gogh. O plano inicial era dedicar um pouco de tempo para dois ou três deles, no entanto, havia uma exposição em comemoração aos 150 anos de nascimento de Vincent Van Gogh e por isto a exposição, que já reúne a maior quantidade de obras do pintor, estava ainda mais completa. Não vi o tempo passar - mesmo. Foram horas dentro deste museu e valeu a pena cada minuto. Outro lugar que merece a visita é a Casa de Anne Frank.
A zona vermelha
Não há, contudo, como não associar Amsterdã à imagem dos coffeeshops e da prostituição, também legalizada no país. No Red Light District, vitrines exibem mulheres, normalmente, seminuas. Dizem que, se a cortina está fechada, é sinal que há cliente. Ande pela rua principal. Poderão lhe oferecer drogas, mas fique esperto: acredito ser proibido, pois o consumo é liberado para os frequentadores dos cafés e dentro dos estabelecimentos. Se conseguir tirar os olhos da vitrines e dos sex shops, observe o estilo das construções, algumas do século 14. E, claro, os canais!
No quesito museu, inclua da lista acima o museu do sexo, o erótico, o da tortura e o das drogas (Hash Museum). Entrei no do sexo e não havia nada de especial. Foi até meio bizarro.
Centro de informação sobre prostituição |
Os coffee shops são uma atração à parte. Jovens do mundo todo vão a Amsterdã para conhecer estes lugares onde se pode pedir no balcão um haxixe, maconha e outras substâncias - tudo para uso pessoal e somente aquelas permitidas pelas autoridades holandesas. Há também diversos tipos de chás.
Mas atenção: com o objetivo de não incentivar o "turismo para as drogas", o governo da Holanda decidiu restringir o acesso a estes locais e proibir a entrada de turistas. A medida passa a valer em Amsterdã em 2012. Segundo as notícias sobre o assunto, será exigida uma identificação na entrada para provar a nacionalidade e se a pessoa tem mais de 18 anos. Os coffeeshops terão ainda de fazer um cadastro de seus clientes.
Informações práticas
Quando fui: abril de 2003
Quando fui: abril de 2003
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