Viajei pela Emirates para cobrir um evento da Amdocs, uma empresa que fornece software para empresas de telefonia, em Cingapura (leia mais). A rota foi São Paulo—Dubai, levando cerca de 14h horas, e de Dubai para Cingapura, o que demorou mais umas 7h20 horas de voo. Ou seja, bem longo – fora mais umas quatro, cinco horas de espera entre as conexões.
Na ida, de econômica, meu voo saiu à 1h25 da manhã e eu tinha pouco mais de 14 horas pela frente num Boeing 777-300 ER. Antes de servir as refeições, os comissários distribuíram toalhas úmidas para higienização das mãos e o cardápio que trazia o que seria servido durante o voo e explicava que ficaria à disposição das pessoas durante o percurso, como frutas, bebidas e petiscos.
Havia também uma pequena necessaire com meias, máscara para dormir (aqueles tapa-olhos), escova de dentes e uns adesivos para colar no assento para instruir se você quer ou não ser acordado e para quê.
Primeira surpresa: em vez do jantar, foi servido café da manhã com duas opções de ovos (mexidos ou omelete), croissant, manteiga, frutas etc. OK, não era exatamente o tipo de refeição que eu estava esperando, mas estava gostoso – e a omelete serviu como refeição. Durante o voo, foram servidas empanadas e também havia à disposição das pessoas frutas e bebidas. Umas três horas antes de pousar foi servido o almoço (cuscuz marroquino e tajine de carneiro).
Ahhh e os talheres não são de plástico! Muito bom comer com garfo e faca de metal.
Fiquei quase cinco horas em conexão no aeroporto de Dubai, que tem muitas lojas e restaurantes e é bem agradável. Ele também é bem grande, então, atenção caso o tempo de conexão seja for curto.
Aeroporto de Dubai: entre os melhores do mundo |
Neste trajeto, a ordem das refeições também foi meio bizarra, mas estava tudo bom (ceia no começo e café da manhã perto da chegada, sendo que aterrissamos pouco depois das 14 horas).
Leia também:
Alto e baixo
Bom, os pontos mais altos foram as poltronas confortáveis, mesmo na econômica, e o serviço muito gentil dos comissários. Todos foram muito atenciosos e educados. Aliás, vale reparar na variedade de nacionalidades dos comissários. Eles são de diversos países e num mesmo voo, como o meu de Dubai para Cingapura, podia-se comunicar em uns dez idiomas.
Uma desvantagem para os brasileiros é que a Emirates não pertence aos tradicionais programas de milhagens: Star Alliance, OneWorld e SkyMiles. A companhia tem seu próprio programa de fidelidade, chamado Skywards, que tem parceria com algumas companhias (Alaska Airlines, easyJet, Japan Airlines, Jet Airways, JetBlue, Korean Air, Qantas, South African Airways e TAP Portugal).
As operações da Emirates em São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires ligam a América do Sul ao mundo por meio de uma extensa rede de rotas a partir de Dubai.
O voo de São Paulo é operado por aeronaves Boeing 777-300ER, com capacidade para 354 passageiros, e o do Rio de Janeiro, pelo Boeing 777-200LR, com capacidade para 266 pessoas.
Atualmente, a Emirates voa para 134 destinos em 77 países, com uma frota de 199 aeronaves, sendo 34 Airbus A380.
Na volta, viajei de executiva. E daí é outra história...
Opa! Conta a história da executiva da Emirates!
ResponderExcluir